Os textos que aqui publicamos serão brevemente ilustrados pelos alunos da Escola Básica do Bonito, nas horas de frequência da biblioteca escolar, à hora do almoço.
Se ficarem bem bonitos, talvez saiam da Escola, rumem para um espaço municipal e fiquem em exposição, para toda a comunidade os poder apreciar.
1ºPRÉMIO - O GATO DAS BOTAS
Era uma vez um
homem que era moleiro e tinha três filhos. Um dia faleceu e deixou a cada filho
a sua herança. Ao mais novo, deixou o gato, ao irmão mais velho o moinho e ao
seu outro filho um burro:
O irmão mais velho
utilizou o moinho para fazer farinha, o segundo irmão mais velho usou o burro
para procurar mais riquezas e o mais novo o gato…
- O que é que vou
fazer com este gato?
O gato exclamou:
- Eu sei! Traz-me
um chapéu, umas botas e uma capa. Verás o que acontece!
Então, o Pedro logo
o atendeu e trouxe-lhe o que foi pedido. O gato tinha um plano. Ele caçou um
coelho bravo e foi até ao castelo do rei.
Antes de lá chegar,
teve de passar pelo lobo.
- O que é que
queres lobo, não me quero meter em confusões, olha que já sei daquela história
da avozinha!- exclamou o gato meio assustado.
- Tem calma gato.
Ou te como ou trazes-me uma lebre, aí eu fico bem servido e deixo-te passar.
O gato não tinha
outra hipótese, mas se calhar tinha. Com uma espada partiu um ramo de árvore,
pôs um pano na cara do lobo e disse:
É um tratamento
especial, para quando comeres saber-te a carne acabada de caçar, porque vai
demorar uns trinta minutos. Agora deita-te e relaxa.
O ramo devia ter
cem centímetros. Então partiu-o em três partes, tirou um atacador, atou os paus
em forma de ponte e prendeu o lobo.
O lobo sentiu e
exclamou:
- Eu sabia que não
deveria ter confiado em ti!
Então o gato fugiu
e bateu à porta…toc, toc, toc…
Atrás da porta
estava a Branca de Neve.
- Olá caro gato, o
que te traz aqui ao castelo?
- Olá, tenho um
presente para o rei!- exclamou o gato. Para disfarçar, ele tinha posto o coelho
numa caixa.
A Branca de Neve
desconfiada perguntou-lhe:
- Como é que eu sei
que não és um ladrão?
- Um ladrão não se
vestiria assim!
A Branca de Neve
como prima da princesa deixou-o entrar.
- Caro cidadão o
que o traz aqui?
- Majestade, trago
um presente para si! Foi o meu mestre que lhe mandou.
O rei aceitou pois
um coelho de trinta centímetros não era para brincadeira. O gato, todos os dias
lhe mandara presentes.
O rei exigiu
conhecer esse mestre, o gato chamava-lhe de Marquês de Carabás.
- Claro Majestade,
com todo o prazer! O encontro será amanhã ao meio dia e um ponto.
A rainha encontrou
o gato à porta do castelo e perguntou-lhe:
- Esse Marquês de
Carabás é rico e bonito?
O gato respondeu
que sim.
O encontro era no
seu castelo, no castelo do Marquês.
-Gato? Estás louco,
eu sou pobre e nem tenho um castelo!
- Pedro, não te
preocupes eu tenho um plano!
O gato foi até ao
castelo do Ogre.
- Senhor,
disseram-me que possuía muitos poderes, mas você não se conseguiria transformar num rato.
- Ai é? Olha só!
O gato comeu-o!
Agora o castelo era do Marquês! O gato também tinha dito ao rei que o Marquês
tinha campos, então foi até lá e disse a toda a população:
- Se vos
perguntarem a quem pertencem estes campos respondem que são do Marquês! Se não
o fizerem irão arrepender-se.
O gato mandou o
Marquês mandar-se para a água, porque a carruagem vinha a caminho e começou a
gritar:
- O Marquês está a
afogar-se! Ajudem!
O rei e a rainha
deram-lhe outra roupa e seguiram para o castelo do Marquês.
- Marquês de
Carabás, o senhor é casado?
- Não, mas ando à
procura de uma esposa.- respondeu o Marquês, olhando para a princesa.
Então decidiram
casar.
Isto tudo graças ao
gato que o pai lhe deu!
Filipa Dias
Figueiredo – Turma 2401 – Escola Básica do Bonito
1ª MENÇÃO HONROSA - O GATO DAS BOTAS
Era uma vez um
moleiro que tinha três filhos e decidiu dar a cada um uma herança. Ao mais
velho deu um moinho, ao do meio, um burro e ao mais novo um gato!
O filho mais novo ficou
triste ao receber um gato, mas o que havia ele de fazer?
Foi então que o gato começou a
falar:
- Eu sei! Eu sei! Vem comigo, vem caçar! Porque a partir de
agora vais ser o Marquês de Carabás! Só preciso de umas botas e de um chapéu!
O Marquês de Carabás não quis
ofender o gato e por isso aceitou. Mas, quando lá chegou viu um lobo quase a
devorar três porquinhos. O gato não perdeu tempo e tentou disparar para o lobo
mas falhou, por sorte ele assustou-se e fugiu. Os três porquinhos agradeceram
ao gato e a partir daí ficaram amigos.
No fim da caça o gato conseguiu caçar dez coelhos para
oferecer à nobreza.
- Aqui tem, meu rei! Dez coelhos para si!
O rei ficou muito agradecido e perguntou-lhe se tinha um
dono e o gato respondeu que sim e que se chamava Marquês de Carabás!
Quando o gato regressou a casa trouxe boas notícias ao seu
amo.
- Amo! Amo! O rei disse que te quer ver hoje à tarde no teu
castelo!
O Marquês de Carabás ficou em pânico, pois ele não tinha
nenhum castelo.
Mas o gato exclamou que tinha
uma ideia.
O gato muito feliz e contente pediu aos três porquinhos para
construírem o seguinte: ao mais novo, um grande terreno, ao do meio, casas e ao
mais velho um grande e bonito castelo!
Enquanto isso, o gato levou o
seu amo até ao lago. Mas, quando lá chegaram estava lá o lobo que não os
deixava se não lhe dessem mais de dez coelhos. O gato não tinha tempo por isso
desatou a chorar. Nesse momento o seu chapéu começou a voar e quando voltou
tinham passado dois minutos.
Qual não foi o espanto do gato
quando espreitou para dentro dele e viu vinte coelhos. Entregou ao lobo o que
ele tinha pedido e ele finalmente foi-se embora.
De seguida, o gato pediu ao seu
amo que entrasse para o lago e que fingisse que se estava a afogar. A carruagem
real tinha chegado e ajudou o Marquês de Carabás. Deram-lhe roupas reais e
levaram-no ao seu castelo.
- Quando é que nos mostras o teu palácio?- perguntou a
princesa. O Marquês de Carabás, assustado, não respondeu porque não tinha
nenhum palácio. Mas o gato respondeu logo de seguida:
- É na rua do Casal Norte de Idosos!
-Oh, então podemos lá ir agora?
O gato disse que sim.
A meio do caminho o gato apanhou um atalho para ver se já
estava tudo pronto, e estava! O castelo estava pronto.
Quando entraram a filha do rei olhou para o Marquês de
Carabás com um ar admirado e corado e disse:
- Que belo castelo!
O rei ficou impressionado e contente com o que ela dissera.
-É aqui! Aqui! É aqui que vai ser o casamento!
No dia seguinte foi o casamento e os porquinhos foram os padrinhos.
O gato, feliz, começou a dizer coisas sobre um grande ogre
que lá habitava.
No final, o gato disse ao seu amo:
- Vês amo, é melhor ter um gato do que um moinho ou um
burro!
Beatriz
da Silva Teló – Turma 2401 – Escola Básica do Bonito
2ª MENÇÃO HONROSA
Num bosque muito
distante, estava uma rapariga tão branca como a neve, a apanhar flores
silvestres.
Ao longe, avistou 3
casas todas diferentes umas das outras. Uma era feita de madeira, outra de
palha e outra de tijolos. Cheia de curiosidade, aproximou-se e bateu na porta
da casa de tijolos.
Ao abrir a porta,
viu um porco animadíssimo, a fazer uma bela sopa da pedra.
- Hum, que
cheirinho! – disse a Branca de Neve.
Olá! – Queres
almoçar comigo e com os meus irmãos? – disse o porco.
A Branca de Neve
aceitou. A sopa estava deliciosa. Entretanto, ouviram um barulho estranho.
Todos foram espreitar à janela e ao espreitar viram que era um lobo com muita
fome. Um dos porquinhos disse:
- Fujam todos, é o
lobo mau…!
Mas o lobo na
verdade, só queria comer com eles porque a sopa lhe cheirava muito bem. Então o
lobo disse:
- Eu não vos quero
comer, eu só queria comer essa sopa com vocês!
- Não acreditem
nele. Ele só quer é nos comer a todos! – disse um dos 3 porquinhos.
Mas o lobo na
verdade, não os estava a enganar, o porquinho é que estava errado. Ele não
sabia que o lobo estava a dizer a verdade, mas a Branca de Neve muito mais
calma disse:
- Se só queres
comer connosco podes comer à vontade!
- Tens mesmo a
certeza!? Eu acho que ele nos quer é comer! – interrogou outro porco.
- Fica descansado,
eu confio no lobo – respondeu a Branca de Neve.
Então lá comeram
todos felizes. Entretanto ouvem uma voz muito afinada:
- Quem é que quer
casar com o príncipe? Miauuu?!!
Era o Gato das Botas
à procura de uma rapariga para casar com o príncipe.
A Branca de Neve
abriu a porta e foi ver o que se passava lá fora. O Gato das Botas ao ver uma
rapariga tão branca como a neve, perguntou-lhe logo se ela queria casar com o
príncipe e a Branca de Neve respondeu-lhe:
- Isso para mim
seria um sonho, mas e os meus amigos? Eu não os quero deixar aqui sozinhos!
- Eles também podem
ir! - disse o Gato das Botas.
A Branca de Neve
ficou muito feliz. Foi contar a todos os seus amigos. Quando casou com o príncipe,
os 3 porquinhos passaram a ser os melhores cozinheiros do reino, o lobo passou
a ser quem provava a comida para ver se estava boa (às vezes até a comia) e o
Gato das Botas passou a ser o guarda do castelo.
Assim viveram todos
felizes para sempre.
Luana Patrícia Sequeira Correia
– Turma 2403 – Escola Básica do Bonito
Estão de parabéns!! Assim se efectiva a articulação sustentável desejada entre as bibliotecas e a comunidade educativa
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