domingo, 16 de março de 2014

Educação Literária - fevereiro- autores escolhidos

Biografias


 Matilde Rosa Araújo nasceu em Lisboa em 1921. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letra da Universidade Clássica de Lisboa. Foi professora do Ensino Técnico Profissional em Lisboa e noutras cidades do País, assim como professora do primeiro Curso de Literatura para a Infância, que teve lugar na Escola do Magistério Primário de Lisboa.

Destacou-se por uma vida dedicada aos problemas e aos direitos das crianças. Temáticas que se reflectiram na sua obra, que abordou a infância em três perspectivas-base: a infância feliz, a infância agredida e a infância como projecto.

Galardoada com o prémio para o melhor livro para a Infância publicado no biénio 1994-1995, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, em 1996, ao livro de poemas "Fadas Verdes", tem obra marcante, também, na literatura para adultos, nomeadamente com contos e poesia.

Os mais de 20 livros para crianças que publicou colocam a tónica na obra para os mais novos, o que lhe valeu, ainda, o Grande Prémio de Literatura para Criança da Fundação Calouste Gulbenkian, “ex-aequo” com Ricardo Alberty, em 1980; e o prémio para o melhor livro estrangeiro, com "O Palhaço Verde", atribuído pela associação Paulista de Críticos de Arte de São Paulo, Brasil, em 1991.

Matilde Rosa Araújo recebeu, também, o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique, em Maio de 2004.

Nasceu em Lisboa a 19 de Outubro de 1931. Teve uma infância calma mas constantemente pertubada por doenças que não lhe permitiram frequentar a escola. Como não tinha irmãos vivia bastante isolada. A sua melhor companheira era a Avó Maria que a entretinha contando-lhe histórias que povovam o seu imaginário infantil. Aos 10 anos, com a ajuda da Mãe, que era escritora, escreve e ilustra o seu primeiro poema Paulina Rabina. Aos 11 anos fez o primeiro conto que foi premiado e publicado no jornal "Fagulha". Aos 12 anos, após uma simples operação, passou a ter uma saúde razoável e entrou para a Escola de Artes Decorativas António Arroio. Aí foi aluna de um grande pedagogo, o pintor Lino António que a apoiou e incentivou, até mesmo depois de ter ingressado no Curso de Pintura da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, que terminou com a classificação de 20 valores. Em 1955 casou e teve quatro filhos, actualmente com profissões ligadas às Artes. Em 1964 regressou à Escola António Arroio como professora onde deu aulas de História de Arte Decorativa e Geometria Descritiva até ao ano 2000, Actualmente é professora de desenho na Universidade Nova de Lisboa no Curso de Conservação e Restauro.

(Fonte: http://bibliotecaeb23.blogspot.pt / domingo, 17 de Outubro de 2010)

 








António Emílio Leite Couto nasceu em Beira, Moçambique, em 1955. O nome “Mia” é proveniente de sua paixão pelos gatos e pelo fato de seu irmão menor, em tempos de infância, não conseguir proferir seu nome corretamente.

Cursava Medicina, quando logo iniciou os primeiros trabalhos no Jornalismo. Abandonou a medicina, e passou a se dedicar inteiramente à escrita.

Mia Couto  tornou-se diretor da Agência de Informação de Moçambique e logo passou a se dedicar à biologia. Tem suas obras traduzidas para o alemão, francês, espanhol , catalão, inglês e italiano.

Iniciou seus lançamentos literários através da poesia, publicando o livro “Raiz de Orvalho” em 1983. Já havia participado de uma antologia poética, em edição do Instituto Nacional do Livro e do Disco, com a participação do poeta moçambicano Orlando Mendes.

Logo passou a se dedicar aos contos e às crónicas publicadas em semanários moçambicanos, veiculados na capital Maputo.

Mia Couto é filho de portugueses, e era militante da Frente de Libertação de Moçambique, lutando pela independência de seu país entre 1964 a 1974. Ajudou a compor o hino nacional moçambicano, e trabalhou para o governo durante a guerra civil culminada no período de 1976 a 1992.

Tornou-se no primeiro africano a vencer o prémio União das Literaturas Românticas, recebido em Roma. A obra “Terra Sonâmbula” Foi eleita um dos 12 melhores livros de todo continente africano no século XX.

Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mia_Couto
http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/1978/artigo62007-1.htm


 

Sem comentários:

Enviar um comentário